Dicas para lidar com o comer emocional

Imagem: Pablo Picasso, Natureza Morta com Vidro sobre a Lâmpada
Anteriormente, pudemos conhecer um pouco sobre as fomes física e emocional, entendendo suas diferenças. Nesse contexto, a recorrência de momentos de compensação emocional com a comida influencia diretamente a nossa regulação de fome e saciedade, a quantidade de alimento que ingerimos e, consequentemente, a nossa saúde, pois além do risco de desequilíbrio nutricional e desenvolvimento de doenças crônicas, esse comportamento nos impede de buscar a ajuda correta.
Aí você pode estar se perguntando: “Ok, entendi. Mas, como eu faço para reduzir ou evitar esses episódios?”. Aqui vão algumas dicas:
1. Avalie qual tipo de fome está sentindo: se for emocional, reflita sobre o que te incomoda e como você pode resolver a questão sem precisar da comida;
2. Coma devagar: mastigue bem os alimentos, descanse os talheres sobre a mesa entre as garfadas;
3. Use os 5 sentidos ao se alimentar: sinta, ouça, cheire, observe, aprecie o sabor da comida e evite distrações, como Tv e eletrônicos;
4. Perceba a fome e a saciedade: sinta os sinais que o corpo emite, fazendo pausas durante a refeição para avaliar se já está satisfeito (a);
5. Dê preferência à comida caseira, inclusive cozinhando;
6. Evite intervalos muito longos entre as refeições;
7. Pratique o autocuidado: se hidrate, pratique uma atividade física que você goste, durma o suficiente, diga não às dietas restritivas e ao terrorismo nutricional.
Lembre-se: essas orientações não substituem o acompanhamento nutricional e psicológico. Conte sempre com seus profissionais de saúde para te ajudar de forma eficiente!